Humor - Definições do indefinível
· Nada mais humorístico do que o próprio humor, quando pretende definir-se (Friedrich
Hebbel).
· Definir o humor é como pretender pregar a asa de uma borboleta usando como alfinete um
poste de telégrafo (Enrique Jardiel Poncela).
· Humor é a maneira imprevisível, certa e filosófica de ver as coisas (Monteiro
Lobato).
· O humorismo é o inverso da ironia (Bergson).
· O humorismo é o único momento sério e sobretudo sincero da nossa quotidiana mentira
(G. D. Leoni).
· O humor é o açucar da vida. Mas quanta sacarina na praça! (Trilussa).
· O humor é o único meio de não sermos tomados a sério, mesmo quando dizemos coisas
sérias: que é o ideal do escritor (M. Bontempelli).
· O humor compreende também o mau humor. O mau humor é que não compreende nada
(Millôr Fernandes).
· O espírito ri das coisas. O humor ri com elas (Carlyle).
· A fonte secreta do humor não é a alegria, mas a mágoa, a aflição, o sofrimento.
Não há humor no céu (Mark Twain).
· O humor é uma caricatura da tristeza (Pierre Daninos).
· O humor é a vitória de quem não quer concorrer (Millôr Fernandes).
· A própria essência do humor é a completa, a absoluta ausência do espírito
moralizador. Interessa-lhe pouco a pregação doutrinal e a edificação pedagógica. O
humor não castiga, não ensina, não edifica, não doutrina (Sud Menucci).
· O humorismo é dom do coração e não do espírito (L. Boerne).
· O humorismo é a arte de virar no avesso, repentinamente, o manto da aparência para
por à mostra o forro da verdade (L. Folgore).
· O humor tem não só algo de liberador, análogo nisso ao espirituoso e ao cômico, mas
também algo de sublime e elevado (Freud).
· Humorismo é a arte de fazer cócegas no raciocínio dos outros. Há duas espécies de
humorismo: o trágico e o cômico. O trágico é o que não consegue fazer rir; o cômico
é o que é verdadeiramente trágico para se fazer (Leon Eliachar). (*)
· O humorismo é a quintessência da seriedade (Millôr Fernandes).
· O humorista é um forte bom, vencido, mas sobranceiro à derrota (Alcides Maia).
· O humor é a polidez do desespero (Chris Marker).
(*) Definição laureada com o
primeiro prêmio ("PALMA DE OURO") na IX Exposição Internacional de Humorismo
realizada na Europa Bordighera, Itália, 1956.
"Definições"
extraídas do livro "Humor e Humorismo", Editora Brasiliense São Paulo,
1961, pág. 17, selecionadas por Idel Becker.
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